Pôster do filme “Criação” (Creation) - baseado no livro “Annie’s Box”, escrito por Randal Reynes, tataraneto de Charles Darwin, o criador da teoria da evolução.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lixo cósmico pode deixar de ser risco para naves e satélites


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Uma empresa australiana desenvolveu um sistema de monitoramento por laser para "ordenar" o espaço e evitar que o "lixo cósmico" se choque com as naves e satélites que orbitam a Terra.
A iniciativa se justifica: a Agência Espacial Europeia acredita que os resíduos acumulados durante décadas de atividade se tornaram uma ameaça permanente para os mais de 5 mil satélites em funcionamento que giram ao redor do planeta.
O diretor da companhia australiana Electro Optic Systems, Craig Smith, assegura ter encontrado solução para o problema.
Smith explicou à Agência Efe que seu sistema utiliza o mesmo princípio dos radares, mas é muito mais preciso, e pode detectar e medir inclusive objetos minúsculos.
O dispositivo localiza e rastreia os detritos, alguns dos quais com menos de 10 centímetros de diâmetro, e assim consegue proteger naves e satélites.
A princípio, a Electro Optic Systems deve instalar telescópios na estação de Mount Stromlo, perto de Canberra, e depois ir ampliando sua rede de raios para o restante da Austrália e do mundo.
Atualmente está em andamento um sistema de radar espacial, gratuito e que funciona quase como um GPS.
Este dispositivo observa a ação que acontece no espaço, e, se vê alguma possibilidade de colisão, avisa ao operador do satélite ou nave que o aparelho corre riscos.
"Mas a informação não é exata. Com isso, ocorrem acidentes que poderiam ser evitados. Por outro lado, o operador tem que movimentar o satélite e gasta combustível, algo que por sua vez diminui a vida útil do satélite", esclareceu Smith.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4584329-EI301,00-Lixo+cosmico+pode+deixar+de+ser+risco+para+naves+e+satelites.html

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